Ascendência portuguesa de S.M. Maxima, Rainha dos Paises
Baixos
Armas Reais dos Países Baixos
Armas de Zorreguieta
Armas Reais de Portugal
Armas de Souza [do Prado]
Nota- os elementos
aqui expostos e que se referem principalmente á ascendência portuguesa de S.M.
são baseados nas seguintes fontes:
1-
“Ascendência
de Da. Máxima Zorreguieta, Princesa de la Corona de Los Países Bajos”, de D.
Hernán Carlos Lux-Wurm”;
2-
“Ascendências
Visienses” volumes. I e II de Manuel Abranches de Soveral”;
3-
“Souza Girão
e Valle na Descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro”, 2ª edição, de
Guilherme Manuel de Souza-Girão;
pela ascendência comum com os Souza Girão e Valle, família do autor.
4-
“Origem dos
Souzas ditos do Prado”, Internet, de Manuel Abranches de Soveral;
“Os Filhos e Netos do “Muy Honrrado barom” D.
Frei Lopo Dias de Souza, 8º. Mestre de
Cristo”, Internet, de Manue Abranches de
Soveral.
5- “Pedatura Lusitana” de Alão
de Morais:
A ascendência portuguesa resulta, primordialmente, de El-Rei
D. Afonso III, pelos seus dois filhos ilegítimos, mas reconhecidos, e de El-Rei
D. Pedro I
De Guilherme Manuel de
Souza-Girão
4º. Visconde de São Jorge
S. M. Máxima, Rainha dos Países Baixos, nascida 1971
D. Jorge
Horácio Zorreguieta Stefani, n. Buenos
Aires, 1928, grande agricultor, Subsecretário da Agricultura no governo do General Videla e, depois,
Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, no governo de Roberto Viola;
Da Cármen Cerruti Carricart, m. Buenos Aires, 8-9-1944 [descendente
directa de Carlo Giuseppe Cerruti, pai de Vittorio António Cerruti, 1º. Conde
de Castiglione Falletto, em Itália, 1-12-1775];
1- D. Juan Antonio
Zorreguieta Bonorino, funcionario bancário;
Da.
Cesira Stefani;
2- D. Amadeo
Zorreguieta Hernandez, n.c. de 1875, Intendente de Mendoza, Ministro das Obras
Públicas de Mendoza [filho do famoso historiador e politico D. Mariano
Zorreguieta -1830-1893, ascendentes mais antigos, Pedro de Sorreguieta, dono e senhor
da Casa de Sorrigueta, em Eldyayen, Guipozcoa, Espanha, falecido em 1623 e c.
com Catalina Cascarraga. ];
Da. Máxima Blanca Bonorino González, baptizada.
em Buenos Aires em 18.01.1875;
Esta filha de
3- D. Esteban
Bonorino Lobo, n. em Buenos Aires a 3-6-1842,[ Bonorini, apelido originário de
Finale, Liguria, Itália. Na lista dos cônsules de Savona consta para 1750/1751
e 1753/1754 Giovanni Battista Bonorino];
Da. Máxima González y de Islas, n. c. 1845;
4- D. Martiniano Bonorino y
Barbachano, Capitão de Granadeiros, guerreiro da independência, 1809-1887;
Da. Juliana Lobo y Tejada, natural de
Buenos Aires, c. em 30-12-1832;esta filha de
5- D. Juan José
Viera Lobo y de la Rosa, natural de Sacramento, Uruguai, grande comerciante em
Buenos Aires, casado em 5-7-1803 com
Da
Josefa Tejada y Espinosa, nascida em Buenos Aires, filha de :
6- D. José António
Pérez de Tejada y Moreno de Tejada, Capitão de Milícias, n. em Nieva de Cameros
[Rioja] Espanha, 1753-1815. Teve Carta de Nobreza da Real Chancelaria de Valladolid
de 6-8-1802, tendo sido regedor e procurador do hoje Uruguai, e assim um defensor do
trono espanhol;[ ascendente mais antigo documentado Benito Perez Tejada, de Nieva de Cameros, c. 26-1688 com
Maria Martinez Escalera, de Ortigoza de Cameros [Rioja], Espanha;
Da
Mónica de Espinosa y Gadea, n. em Buenos Aires c. de 1759 e falecida na mesma
cidade em 8-12-1832, tendo casado em 6-10-1779, filha de :
7- Juan de Espinosa, Tenente, c. em Buenos Aires
em 1-8-1759 [filho de António de Espinosa, mestre marceneiro, e de Da Magdalena
Cordovés y Melo Cabral ] casado com
Da
Maria Nicolasa de Gadea y Escobar, n. em Buenos Aires, filha de :
8- D. Juan José
Gadea y Barragán, Alferes, n.em Buenos Aires c. 1705 e casada na mesma cidade, a 21-9-1737, com
Da Maria de Escobar, bapt. em Buenos Aires
a 12.9.1717, filha de:
9- D. Manuel de
Escobar, Tenente, , n. em Sevilha, Espanha, e casado em Buenos Aires em
27-11-1707 com
Da
Maria Carrasco, 1690-1763, filha de:
10- D. Salvador Carrasco y Fernandez de los
Cobos, Capitão de Cavalaria, nascido em Málaga, Espanha, , falecido em Buenos Aires, 17-6-1723, casado na mesma
cidade em 7-5-1681;
Da Leonor de
Melo Coutiño, bapt em Buenos Aires em 6-11-1667, filha de :
11- D. Simón de Melo Coutiño, n. em Buenos
Aires, c. na mesma cidade em 28-2-1662 com
Da Juana de Melo Ribera;
12- D. Francisco de
Melo Coutiño, Capitão, n. em Buenos Aires onde m. em 18-11-1673 e casado em
Buenos Aires em 24-11-1611 com;
Da Juana Goméz de Saravia Dominguez
Palermo, ;
13- João de Melo
Coutinho, Capitão, português, n. no
Brasil, passando a Buenos Aires, onde m em 1601, casado com
Da Juana Ulguin de Ulloa, filha do
Capitão Martin Monje, que participou na conquista do Peru, e de Da Maria
Holguin de Aldana, filha mestiza do grande conquistador do Peru D. Pedro
Alvarez Holguin [n. c.] e da Princesa Inca Beatriz Tupac Yupanqui, filha do
último Verdadeiro Imperador Inca, Atahualpa;
14- Manuel
Fernandez [ desconhece-se seus pais e, logo, sua ascendência], casado com
Da
Catalina de Melo Coutinho, n. no Brasil c. de 1545, fal. ?, filha de :
15- Vasco Fernandes
Coutinho, português, 2º. Donatário da Capitania de Espírito Santo, nascido no
Brasil c. de 1545, tendo de Juana Carvalho [não casados] a Catalina de Melo
Coutinho acima;
16- Vasco Fernandes Coutinho, português, n.
c. 1490 em Serpa Portugal. Distinguiu-se nas conquistas de Portugal em Africa e
Ásia, tendo sido elevado a fidalgo com brasão [de Coutinhos]. Recebeu ainda do
Rei D. João III o cargo hereditário de 1º.Donatário da Capitania de Espírito
Santo, por Carta de Doação de 1-6-1534; criou o Estado de Espírito Santo e sua
capital Vitória. F. um ano depois deter abandonado o cargo em Espírito Santo,
em 1561, após mais de 25 anos de Donatário;
???;
17- Jorge de Melo “o Lageo”, 2º. Alcaide-Mor de Redondo e Pavia,
esteve na Conquista da India e morreu combatendo os mouros;
#- Dona Branca Coutinho
18- Martim Afonso de Melo,
Alcaide-Mor de Rezende e Pavia, e, mais tarde, Alcaide-Mór de Redondo,
Leonor
Barreto [de ascendência desconhecida];
19- João de Melo, Alcaide-Mór de Serpa, Copeiro-Mór do Rei D. Afonso V,
D. Isabel da Silveira, 2ª mulher;
20- Martim Afonso de Melo [?-1432] 2º.
Senhor de Alvito, 1º. Senhor de Barbacena [1-10-1398] e Alcaide-Mór de Évora,
[15-1-1390], Guarda-Mór do Rei D. João I [1398], Embaixador a Castela [1400] f.
em 1433, casado com Dona Briolanja de
Souza, 2ª. mulher, Dama da Rainha Dona Isabel, herdou de seu marido várias
honras [carta de confirmação de 10-6-1452] e f. em 1481, filha de a sguir
[* [ Martim Afonso de Melo foi
neto de Martim Afonso de Melo, 4º. Senhor de Mello, Morgado de Avô, Alcaide-Mór
de Lisboa, Senhor de Gouveia, Seia, Linhares, Celorico, Penedono, Sanfins e
Penamacor, f. c. 1417, tal como foi Estêvão Soares de Melo, 6º. Senhor de
Mello, onde se continuou a varonia da Casa, Senhor de Seia, Linhares, Celorico
e Penedono¸ esteve na tomada de Ceuta [1415]sendo comandante da galé onde
seguia o Infante Dom Henrique, sendo nomeado Capitão- General de Ceuta, f. em
1417 tendo sido este 14º. Avô do autor [vid “Souza Girão e Valle na
Descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro]. Casou com Dona Tereza de Andrade
ou Dona Tereza Freire de Andrade, [dos Freire de Andrade, grandes fidalgos da Galiza, dos Condes de
Trava, Senhores de Andrade, Condes de Villalba, de Lemos , de Cifuentes, de
Altamira] que pelo seu 2º. casamento com Fernando Alvares Cabral, Senhor de
Belmonte, foi avò do grande navegador Pedro
Alvares Cabral, descobridor do Brasil.
Quer Martim Afonso de Melo, quer
seu primo Estêvão Soares de Melo eram bisnetos, pelo lado paterno, de D. Mem
Soares de Mello, 1º. Senhor de Mello, Conselheiro do Rei D.Afonso III como
“privatus regis” entre 1249 3 1262, Governador de Gouveia e um dos grande
Senhores e Fidalgos do seu tempo. ] ]
21- Martim Afonso de Souza, 2º. Senhor
de Mortágua, Senhor de St Estêvão, n. c. 1343, terá sido o primeiro a ordenar o
escudo de armas dos Souzas ditos do Prado, esquartelado de armas reais de
Portugal e Leão/Castela – por via dos Manoel ]; casou c. de 1366 com sua prima
D. Maria de Souza [como aparece em 1366] ou de Briteiros [como aparece na legitimação
de seu filho] filha de Martim
Lourenço
da Cunha e de sua a mulher D. Maria Gonçalves de Souza ou de Briteiros;
22- Vasco Martins de Souza, 1º Senhor de Mortágua,[3-4-1385],
Chanceler-Mór de D. Pedro I [1357] e do
Concelho de D. João I [10-4-1385]. Sucedeu na Quinta de St Estêvão. Como “Rico –Homem, Vassalo e Filho dalgo”recebeu
do Rei D. Pedro I , seu primo [como é tratado]por carta de 10-10-1357 muitos
bens que eram de Pedro Coelho, assassino de D. Inês de Castro e de muitas
outras honras. N. c. de 1320 e f. 1386 casou 1ª vez em Coimbra com Dona Inez
Dias Manoel, “filha dalgo” n. c. 1328,
filha de Dom Sancho Manoel, Senhor de Carrion e Adiantado-Mór de Múrcia, e de
sua 2ªmulher Dona Inez Garcia de Toledo; Neta
paterna do Infante Dom Manoel, Senhor de Vilhena e Escalona; Neta materna de D. Diego Garcia de Toledo, Almirante de
Castela e de Sua mulher D. Maria Garcia. [O Infante Dom Manuel era
igualmente 18º. Avô do autor – vid. “Ascendência de Souza Girão e Valle na linha
de de S. Fernando” e “Ascendência de Souza Girão e Valle no ramo Valle”], Dona
Inez Manoel era, pelo seu avô paterno, descendente directa de D. Fernando III de Castela, São Fernando, e sua mulher Isabel
von Hohenstaufen, Rainha.
23- Dom Martim Afonso Chichorro, , n. c. 1295, Senhor da torre de St
Estêvão, Rico-Homem na corte de seu tio, Rei D. Diniz, documentado em 1320. Em
1321 D. Diniz deu carta a “Martim Afonso
de Souza meu sobrinho…” F. depois de 1341. Não casou , mas teve um filho de D.
Aldonça Anes de Briteiros Abadessa de Arouca [certamente não era ainda Abadessa
quando teve o filho e provavelmente nem ordens tinha ainda], filha de João Rodrigues
de Briteiros e sua mulher D. Guiomar Gil de Soverosa;
24- Dom
Martim Afonso, “o Chichorro”, Senhor da Quinta de S. Estêvão. Rico-Homem na
corte de seu meio-irmão Rei D, Diniz, tendo tido bens em Terras Vedras e muitas
outras honras. N. c. de 1260
e ainda vivia
em 1313. Casou com Dona Inez Lourenço de
Valadares, por quem veio o nome de SOUZA
á sua descendência. Tendo sido uma das duas sobrinhas herdeiras de Dom
Mem Garcia de Souza, último Chefe Varão da Casa de Souza [ a outra foi Dona
Maria Pães Ribeira, 15ª. Senhora de Souza, 1245-1298, casada com Dom Afonso
Diniz, filho natural primogénito do Rei D. Afonso III de Portugal e de D. Marina
Pires de Enxara – em honra da grandeza e prestigio da Casa de Souza D, Afonso
III mandou que seu filho adoptasse de imediato o apelido SOUZA ] veio a
estabelecer-se os dois Souzas – de Arronches e dito do Prado.
– vid. “ O apelido de SOUZA [de Arronches] desde
o sec IX por Dom Lopo Dias de Souza,
Mestre da Ordem de Cristo, que se manteve na família até aos dias de hoje”
25- Dom Afonso III, 5º Rei de Portugal, n.Coimbra, 5-5-1210,
filho de D. Afonso II e de Dona Urraca de Castela, dos Reis de Castela, pelo
pai, e dos Plantageneta da Inglaterra, pela mãe, Leonor de Inglaterra. Depois
de depor seu irmão, o Rei D, Sancho II, governou Portugal até ´+a sua morte em
1279. [ Foi 19º. Avô do autor, pelo lado de D. Pedro I e D. Inês de Castro;
20º. Avô do autor pelo lado de Dom Lopo Dias de Souza, Mestre da Ordem de
Cristo e bisavô deste último foi Dom Afonso Diniz, filho natural reconhecido,
como se escreveu, do Rei D. Afonso III]. Teve também como filho natural
reconhecido , omo se escreveu acima, de Madragana Ben Aloandro, filha do ´último
Alcaide mouro de Faro, Aloandro BenBakr, a Dom Martim Afonso “Chichorro”, tronco
dos Souzas diros do Prado.
De aqui em diante
segue a ascendência da Casa Real de Portugal [vid. “Antepassados de Souza Girão
e Valle nos secs XIV a IX].
#- 17- Dona Branca Coutinho-
18-A-Vasco Fernandes Coutinho,
viveu c, de 1500. [era sobrinho de D. Vasco Fernandes Coutinho, 1º. Conde de
Marialva, m 1440, 3º. Marechal do Reino, c. c. Dona Maria de Souza [Arronches],
filha de Dom Lopo Dias de Souza. Mestre da Ordem de Cristo –visto acima e
descendente do Rei D. Afonso III de Portugal. Família Coutinho descende de
Vicente Viegas, Senhor de Leomil que viveu nos reinados de D. Afonso Henriques
e D. Sancho I. Só na dinastia de Aviz se tornaram grandes fidalgos com posições
proeminentes na corte e no Brasil, designadamente como Donatários da
Capitania do
Espírito Santo.], filho de 20-A. Dona Maria de Lima, filha de
19-AA – Leonel de Lima. 1º.
Visconde de Vila Nova de Cerveira, n. c. 1420 no Castelo de sua família, na
margem do rio Lima. Fidalgo da Casa Real e valido do Príncipe D. Afonso, mais
tarde Rei D. Afonso V, que, em 4-3-1471 o fez Visconde de Vila Nova da
Cerveira, o 1º. Visconde em Portugal. Dona Filipa da Cunha, n. c. de 1410 e f.
em 1486, esta filha de
20-A-A- Álvaro da Cunha, 3º Senhor de Pombeiro, c.
1371, descendente de D. Afonso Henriques por sua bisavó Dona Maria Afonso
Chichorro, neta, por Dom Martim Afonso Chichorro, do Rei D. Afonfo III de
Portugal [vid 25, acima]; D. Beatriz de Melo, irmã de Estêvão Soares de Mello
acima referido [ 20[*[ ], era descendente directa de D. Mem Soares de Melo, 1º.
Senhor de Mello;
20-A- Fernão Coutinho, filho de
Gonçalo Vasques Coutinho, 2º. Marechal do Reino, Copeiro-Mor da Rainha Dona
Filipa de Lencastre, Senhor de Leomil e de Dona Joana de Albuquerque, [filha
natural de D. Fernando Afonso de Albuquerque, Mestre da Ordem de Santiago] descendente,
como vimos, de Vicente Viegas, acima,
c. com *Dona Maria da Cunha, n. c.
de 1400 e c. em 1420;
21-A- Dom Fernão Vasques da Cunha, Senhor de Basto,
c. em 1378 com
Dona Branca Manoel de Vilhena, n.
c. de 1350 e c. em 1378, filha de
22-A- D. Henrique Manoel de
Vilhena, n. c. 1380 e f. em Castela em 1412. Acompanhou sua meia irmã, Dona Constança
Manoel, Princesa de Portugal, a Portugal onde foi feito Conde de Seia pelo seu
cunhado D. Pedro, depois D. Pedro I, Rei de Portugal ;
???;
23- A- Don Juan Manoel, 1282-1348;
nobre, politico e escritor castelhano com um livro conhecido “ El Conde de
Lucanor”. Herdou de seu pai o senhorio de Vilhena, com o título de Duque e
Principe de Vilhena; teve como filha Dona Constança Manoel, pelo seu casamento
com D. Pedro de Portugal,
Princesa de
Portugal;
D. Inês de Castañeda;
24- A- Don Manoel , Infante de
Castela, [ Carrion 1234- Penafiel, 1283 ], Senhor de Vilhena, Escalona e
Penafiel;
Beatriz [Alix] de Savoie [?-1292],
filha de Amadeo IV Conde de Savoie e Moriana
e
de Cecile des Baux-Orange [1224-1275] dos Viscondes de
Marselha;
25- A- Don
Fernando III, Rei de Castela e Leão, São Fernando, Zamora 1201-Sevilha 1252;
18º.avô do autor [vid
“Ascendendência de Souza Girão e Valle na linha de Dom Fernando III” e
“Antepassados de Souza Girão e Valle nos secs XIV a IX”]
Beatriz von Hohenstaufen, Princesa da Suabia,
Rainha de Castela e Leão, neta
de Frederico Barbarrosa, Imperador do S.I.R.G.;
20-A- *Dona Maria da Cunha, mulher
de Fernão Coutinho, irmão do 1º. Conde de Marialva, filha de
21-A-B
–Fernão Vasques da Cunha, 2º. Senhor de
Basto, Fronteiro-Mór de Ceuta, falecido em Tanger lutando com os Infante s portugueses;
Dona Branca Manoel de Vilhena
[vid 21-A];
22-A-B- Gil Vasques da Cunha, 1360-1418,
Alferes-Mór do Reino;
D. Joana ou Isabel Pereira[neta de
D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior do Crato – este avô do Santo D. Nuno Alvares
Pereira- e assim prima do Condestável do Reino] e , por esta via, descendente
de Gonçalo Annes de Briteiros, filho de João Mendes de Briteiros e de Dona
Urraca Afonso, esta filha natural, reconhecida de
D. Afonso III, 5º. Rei de
Portugal e de Madragana Ben Aloardo, chamada de Mor Afonso, filha do último
alcaide Mouro de Faro, Aloandro Ben Bakr.
23-A-B- D. Vasco Martins da Cunha,
7º Senhor de Tábua, Senhor de Angeja, Alcaide-Mór de Castro Laboreiro e
Melgaço, Chefe dos Cunhas que teve também de D. Leonor Lopes de Albergaria [
filha de Estêvão Soares de Albergaria, avômaterno de Estêvão Soares de Mello e
de Martim Afonso de Melo [vid 20, acima] a
Martim Vasques da Cunha, ?- 1417, Senhor de Tábua e de muitas outras honras em
Portugal, 1º. Conde de Valência de Campos, em Castela, casado em Portugal co
Dona Tereza Telez Girão, descendente dos muito nobres Condes Girão de Cisneros,
e de onde descende a familia do autor
bem como os Condes de Ureña, Duques de Osuna, em Espanha [vid. “Os meus
Girões”,“Os meus Girões ii” e “Ascendência de Souza Girão e Valle em D. Pedro e
D. Inês de Castro”].
Descendência de D. Pedro I de Portugal e
D. Inês de Castro
Não se consegue
determinar, com exactidão, a ascendência de S. M. Máxima de D. Pedro e D. Inês
de Castro.
Na verdade as duas referências encontradas aquando da
recente coroação dos Rei dos Países Baixos, que mencionam como antepassada
portuguesa a Beatriz de Noronha Andrade de Abreu de Eça e, através desta, de,
por via paterna, Juan de Noronha, seria descendente do Conde Don Alfonso Enriquez
de Noroña [este último filho de Henrique II de Castela- Trastamara] e por via
materna a D. João, Duque de Valência de Campos e, logo seus pais D. Pedro I de
Portugal e D. Inês de Castro, não parece encontrar documentos fiáveis.
D. João, depois de fugir de Portugal por ter morto sua
mulher Dona Maria Teles de Menezes, casou em Castela com D. Constança, Senhora
de Alba de Tormes, filha natural de Henrique II Rei de Castela. Do primeiro
casamento teve D. Fernando de Eça, 15º. avô do autor, e do segundo vários
filhos e filhas legitimas e naturais que não se enquadram como antepassados de
S.M.
Já o mesmo não se pode dizer de Dom Alfonso Enriquez de
Noroña que deu origem ás mais ilustres famílias nobres de Portugal e Espanha,
devidamente conhecidas nas sua relações familiares, uma vez que as dúvidas aqui
são bem menores, como se verá adiante..
Mas mais relevante
que tudo é a opinião do Prof. Manuel Abranches de Soveral no seu livro “Ascendências
Visiensess”, já referido , e que consta do número 113, página 107, volume II,
sobre a ascendência dos Abreus ,teria Pedro Gomes de Abreu [ nascido cerca de 1408
e falecido em 1453, Senhor de Regalados e de muitas outras grandes honras,
casado com Dona Aldonça de Souza, filha de Dom Lopo Dias de Souza [Arronches]
e 4ª neta, em sucessão directa, do Rei
D. Afonso III de Portugal] tido filhos de D. Constança de Eça, Abadessa do
Mosteiro de Lorvão, e esta filha de D. Fernando de Eça, neto de D. Pedro I de
Portugal e D. Inês de Castro , o antepassado de S. M. Máxima por sua bisavó
Máxima Blanca Bonorino Barbachano Lobo de Tejada y Gonzalez Islas de Guevara [e
a antepassada desta Beatriz de Noronha Andrade Abreu Eça ] e assim a sua ligação
aos Andrades, Eças, Abreus, Noronhas que a levariam a D. Pedro I e D. Inês de
Castro.
A seguir se transcreve o texto do Prof. Manuel Abranches de
Soveral:
“Este Pedro Gomes de Abreu dizem
que teve filhos em D. Catarina de Eça, abadessa de Lorvão. Tenho algumas
duvidas sobre a alegada procriação de Pedro Gomes de Abreu e D. Catarina de
Eça. Esta D. Catarina de Eça já era abadessa de Lorvão em 21-1-1479. Mesmo
aceitando que podia ser abadessa com cerca de 22 anos de idade, não nasceu
depois de 1447.Não sendo muito crível que tivesse filhos depois dos 40 anos de
idade, isso quer dizer que a sua alegada geração só pode ter nascido o mais
tardar até 1487. Ora, Pedro Gomes de Abreu, como vimos, era menor em 1469:
Tendo em conta a cronologia envolvente não teria então mais de 10 anos de idade
tendo portanto nascido cerca de 1459. Ou seja, mesmo nos limites acima
referidos, seria cerca de 12 anos mais novo do que a alegada amante. Se este “caso”
aconteceu ter-se-ia verificado entre 1479 e 1487. …O único que cronologicamente
podia bem ser filho de D. Catarina é o António Abreu referido por Damião de
Góis na sua crónica de D. Manuel I [falecido em 1521]. Sendo que me parece
existir grande confusão nas biografias entre este António de Abreu [que deve
ser o Capitão-Mór de Malaca] e o outro António de Abreu, o navegador, natural
da Madeira, certamente filho de João Fernandes do Arco ou João Fernandes Andrade do Arco, casado com
Beatriz de Abreu , 1480-1527 [referido na ascendência de S.M. Máxima,
acrescento eu! ]. Em suma não quer dizer que os outros não sejam filhos de
Pedro Gomes de Abreu. Mas não de D. Catarina de Eça, e logo descendentes de
D. Pedro I e D. Inês de Castro”
Sobre Juan de Noroña podemos acrescentar que, também aqui as
fontes são duvidosas, ainda que bem menos.
Dá-se Juan de Noroña como casado com Inês de Abreu, filha de
Beatriz de Abreu – nascida cerca de 1480 – e
justamente neta de Pedro Gomes de Abreu e de D. Catarina de Eça, e por esta
[filha de D. Fernando de Eça ] bisneta de D. Pedro I e de D. Inês de Castro.[???].
Mas dá-se também Juan de Noroña filho de Garcia Henriques,
casado com N. N., neto de Juan Henriques de Noroña , cerca de 1390, e de
Beatriz N., Senhora de Mirabel, sendo aquele filho de Afonso , Conde de Noroña
e Gijon , 1350-1395, [ filho natural de Henrique II de Castela [Tratamara ]e de Elvira Iñiguez ] , e D.
Isabel de Portugal, filha natural de D. Fernando, Rei de Portugal. Neste caso, e salvaguardado o que se refere aos
pseudos filhos de Pedro Gomes de Abreu e D. Catarina de Eça, teríamos de
admitir a descendência de S.M. a Rainha Máxima de D. Pedro I de Portugal, mas não de D. Inês
de Castro, já que D. Fernando, Rei de Portugal, foi filho do 1º.casamento de D.
Pedro I com Dona Constança Manoel.
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