sexta-feira, 9 de janeiro de 2015



Ascendência portuguesa de S.M. Maxima, Rainha dos Paises Baixos  


 






                                 



 


                                                                           Armas Reais dos Países Baixos








 






                                                                                 Armas de Zorreguieta


                         Armas Reais de Portugal                                                    Armas de Souza [do Prado]


Nota- os elementos aqui expostos e que se referem principalmente á ascendência portuguesa de S.M. são baseados nas seguintes fontes:
1-      “Ascendência de Da. Máxima Zorreguieta, Princesa de la Corona de Los Países Bajos”, de D. Hernán Carlos Lux-Wurm”;
2-      “Ascendências Visienses” volumes. I e II de Manuel Abranches de Soveral”;
3-      “Souza Girão e Valle na Descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro”, 2ª edição, de Guilherme Manuel de Souza-Girão; pela ascendência comum com os Souza Girão e Valle, família do autor.
4-      “Origem dos Souzas ditos do Prado”, Internet, de Manuel Abranches de Soveral;
            “Os Filhos e Netos do “Muy Honrrado barom” D. Frei Lopo Dias de Souza, 8º. Mestre de
             Cristo”, Internet, de Manue Abranches de Soveral.
5-  “Pedatura Lusitana” de Alão de Morais:

A ascendência portuguesa resulta, primordialmente, de El-Rei D. Afonso III, pelos seus dois filhos ilegítimos, mas reconhecidos, e de El-Rei D. Pedro I


                                                                                               De Guilherme Manuel de Souza-Girão
                                                                                               4º. Visconde de São Jorge





S. M. Máxima, Rainha dos Países Baixos, nascida 1971
   D. Jorge Horácio  Zorreguieta Stefani, n. Buenos Aires, 1928, grande agricultor, Subsecretário da Agricultura no governo do General Videla e, depois, Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, no governo de Roberto Viola;
   Da Cármen Cerruti Carricart, m. Buenos Aires, 8-9-1944 [descendente directa de Carlo Giuseppe Cerruti, pai de Vittorio António Cerruti, 1º. Conde de Castiglione Falletto, em Itália, 1-12-1775];

  1- D. Juan Antonio Zorreguieta Bonorino, funcionario bancário;
      Da. Cesira Stefani;

   2- D. Amadeo Zorreguieta Hernandez, n.c. de 1875, Intendente de Mendoza, Ministro das Obras Públicas de Mendoza [filho do famoso historiador e politico D. Mariano Zorreguieta -1830-1893, ascendentes mais antigos, Pedro de Sorreguieta, dono e senhor da Casa de Sorrigueta, em Eldyayen, Guipozcoa, Espanha, falecido em 1623 e c. com Catalina Cascarraga. ];
      Da. Máxima Blanca Bonorino González, baptizada. em Buenos Aires em 18.01.1875;

   Esta filha de
   3- D. Esteban Bonorino Lobo, n. em Buenos Aires a 3-6-1842,[ Bonorini, apelido originário de Finale, Liguria, Itália. Na lista dos cônsules de Savona consta para 1750/1751 e 1753/1754 Giovanni Battista Bonorino];
       Da. Máxima González y de Islas, n. c. 1845;

   4- D. Martiniano Bonorino y Barbachano, Capitão de Granadeiros, guerreiro da independência, 1809-1887;
       Da. Juliana Lobo y Tejada, natural de Buenos Aires, c. em 30-12-1832;esta filha de

   5- D. Juan José Viera Lobo y de la Rosa, natural de Sacramento, Uruguai, grande comerciante em Buenos Aires, casado em 5-7-1803 com
            Da Josefa Tejada y Espinosa, nascida em Buenos Aires, filha de :

   6- D. José António Pérez de Tejada y Moreno de Tejada, Capitão de Milícias, n. em Nieva de Cameros [Rioja] Espanha, 1753-1815. Teve Carta de Nobreza da Real Chancelaria de Valladolid de 6-8-1802, tendo sido regedor e procurador do hoje Uruguai, e assim um defensor do trono espanhol;[ ascendente mais antigo documentado Benito Perez  Tejada, de Nieva de Cameros, c. 26-1688 com Maria Martinez Escalera, de Ortigoza de Cameros [Rioja], Espanha;
       Da Mónica de Espinosa y Gadea, n. em Buenos Aires c. de 1759 e falecida na mesma cidade em 8-12-1832, tendo casado em 6-10-1779, filha de :

  7-  Juan de Espinosa, Tenente, c. em Buenos Aires em 1-8-1759 [filho de António de Espinosa, mestre marceneiro, e de Da Magdalena Cordovés y Melo Cabral ] casado com
       Da Maria Nicolasa de Gadea y Escobar, n. em Buenos Aires, filha de :

   8- D. Juan José Gadea y Barragán, Alferes, n.em Buenos Aires c. 1705 e casada na mesma cidade,  a 21-9-1737, com
       Da Maria de Escobar, bapt. em Buenos Aires a 12.9.1717, filha de:

   9- D. Manuel de Escobar, Tenente, , n. em Sevilha, Espanha, e casado em Buenos Aires em 27-11-1707 com
       Da Maria Carrasco, 1690-1763, filha de:

  10- D. Salvador Carrasco y Fernandez de los Cobos, Capitão de Cavalaria, nascido em Málaga, Espanha, , falecido em  Buenos Aires, 17-6-1723, casado na mesma cidade em 7-5-1681;
         Da Leonor de Melo Coutiño, bapt em Buenos Aires em 6-11-1667, filha de :

  11- D. Simón de Melo Coutiño, n. em Buenos Aires, c. na mesma cidade em 28-2-1662 com
        Da Juana de Melo Ribera;

  12- D. Francisco de Melo Coutiño, Capitão, n. em Buenos Aires onde m. em 18-11-1673 e casado em Buenos Aires em 24-11-1611 com;
        Da Juana Goméz de Saravia Dominguez Palermo, ;

   13- João de Melo Coutinho,  Capitão, português, n. no Brasil, passando a Buenos Aires, onde m  em 1601, casado com
         Da Juana Ulguin de Ulloa, filha do Capitão Martin Monje, que participou na conquista do Peru, e de Da Maria Holguin de Aldana, filha mestiza do grande conquistador do Peru D. Pedro Alvarez Holguin [n. c.] e da Princesa Inca Beatriz Tupac Yupanqui, filha do último Verdadeiro Imperador Inca, Atahualpa;  
                             
   14- Manuel Fernandez [ desconhece-se seus pais e, logo, sua ascendência], casado com
         Da Catalina de Melo Coutinho, n. no Brasil c. de 1545, fal. ?, filha de :

   15- Vasco Fernandes Coutinho, português, 2º. Donatário da Capitania de Espírito Santo, nascido no Brasil c. de 1545, tendo de Juana Carvalho [não casados] a Catalina de Melo Coutinho acima;

   16- Vasco Fernandes Coutinho, português, n. c. 1490 em Serpa Portugal. Distinguiu-se nas conquistas de Portugal em Africa e Ásia, tendo sido elevado a fidalgo com brasão [de Coutinhos]. Recebeu ainda do Rei D. João III o cargo hereditário de 1º.Donatário da Capitania de Espírito Santo, por Carta de Doação de 1-6-1534; criou o Estado de Espírito Santo e sua capital Vitória. F. um ano depois deter abandonado o cargo em Espírito Santo, em 1561, após mais de 25 anos de Donatário;
  ???;

  17-  Jorge de Melo “o  Lageo”, 2º. Alcaide-Mor de Redondo e Pavia, esteve na Conquista da India e morreu combatendo os mouros;
    #-  Dona  Branca Coutinho

  18-  Martim Afonso de Melo, Alcaide-Mor de Rezende e Pavia, e, mais tarde, Alcaide-Mór de  Redondo,
         Leonor Barreto [de ascendência desconhecida];

  19- João de Melo, Alcaide-Mór de Serpa, Copeiro-Mór do Rei D. Afonso V,
        D. Isabel da Silveira, 2ª mulher;

   20- Martim Afonso de Melo [?-1432] 2º. Senhor de Alvito, 1º. Senhor de Barbacena [1-10-1398] e Alcaide-Mór de Évora, [15-1-1390], Guarda-Mór do Rei D. João I [1398], Embaixador a Castela [1400] f. em 1433,  casado com Dona Briolanja de Souza, 2ª. mulher, Dama da Rainha Dona Isabel, herdou de seu marido várias honras [carta de confirmação de 10-6-1452] e f. em 1481, filha de a sguir
 
 [* [ Martim Afonso de Melo foi neto de Martim Afonso de Melo, 4º. Senhor de Mello, Morgado de Avô, Alcaide-Mór de Lisboa, Senhor de Gouveia, Seia, Linhares, Celorico, Penedono, Sanfins e Penamacor, f. c. 1417, tal como foi Estêvão Soares de Melo, 6º. Senhor de Mello, onde se continuou a varonia da Casa, Senhor de Seia, Linhares, Celorico e Penedono¸ esteve na tomada de Ceuta [1415]sendo comandante da galé onde seguia o Infante Dom Henrique, sendo nomeado Capitão- General de Ceuta, f. em 1417 tendo sido este 14º. Avô do autor [vid “Souza Girão e Valle na Descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro]. Casou com Dona Tereza de Andrade ou Dona Tereza Freire de Andrade, [dos Freire de Andrade,  grandes fidalgos da Galiza, dos Condes de Trava, Senhores de Andrade, Condes de Villalba, de Lemos , de Cifuentes, de Altamira] que pelo seu 2º. casamento com Fernando Alvares Cabral, Senhor de Belmonte, foi avò do grande navegador  Pedro Alvares Cabral, descobridor do Brasil.
     Quer Martim Afonso de Melo, quer seu primo Estêvão Soares de Melo eram bisnetos, pelo lado paterno, de D. Mem Soares de Mello, 1º. Senhor de Mello, Conselheiro do Rei D.Afonso III como “privatus regis” entre 1249 3 1262, Governador de Gouveia e um dos grande Senhores e Fidalgos do seu tempo. ] ]

   
  21- Martim Afonso de Souza, 2º. Senhor de Mortágua, Senhor de St Estêvão, n. c. 1343, terá sido o primeiro a ordenar o escudo de armas dos Souzas ditos do Prado, esquartelado de armas reais de Portugal e Leão/Castela – por via dos Manoel ]; casou c. de 1366 com sua prima D. Maria de Souza [como aparece em 1366] ou de Briteiros [como aparece na legitimação de seu filho] filha de Martim
Lourenço da Cunha e de sua a mulher D. Maria Gonçalves de Souza ou de Briteiros;

  22- Vasco Martins de Souza, 1º Senhor de Mortágua,[3-4-1385], Chanceler-Mór de D. Pedro I  [1357] e do Concelho de D. João I [10-4-1385]. Sucedeu na Quinta de St Estêvão. Como “Rico –Homem, Vassalo e Filho dalgo”recebeu do Rei D. Pedro I , seu primo [como é tratado]por carta de 10-10-1357 muitos bens que eram de Pedro Coelho, assassino de D. Inês de Castro e de muitas outras honras. N. c. de 1320 e f. 1386 casou 1ª vez em Coimbra com Dona Inez Dias  Manoel, “filha dalgo” n. c. 1328, filha de Dom Sancho Manoel, Senhor de Carrion e Adiantado-Mór de Múrcia, e de sua 2ªmulher Dona Inez Garcia de Toledo; Neta paterna do Infante Dom Manoel, Senhor de Vilhena e Escalona; Neta materna de D. Diego Garcia de Toledo, Almirante de Castela e de Sua mulher D. Maria Garcia. [O Infante Dom Manuel era igualmente 18º. Avô do autor – vid. “Ascendência de Souza Girão e Valle na linha de de S. Fernando” e “Ascendência de Souza Girão e Valle no ramo Valle”], Dona Inez Manoel era, pelo seu avô paterno, descendente directa de D. Fernando III  de Castela, São Fernando, e sua mulher Isabel von Hohenstaufen, Rainha.

  23- Dom Martim Afonso Chichorro, , n. c. 1295, Senhor da torre de St Estêvão, Rico-Homem na corte de seu tio, Rei D. Diniz, documentado em 1320. Em 1321 D. Diniz deu carta a “Martim Afonso de Souza meu sobrinho…” F. depois de 1341. Não casou , mas teve um filho de D. Aldonça Anes de Briteiros Abadessa de Arouca [certamente não era ainda Abadessa quando teve o filho e provavelmente nem ordens tinha ainda], filha de João Rodrigues de Briteiros e sua mulher D. Guiomar Gil de Soverosa;

  24- Dom Martim Afonso, “o Chichorro”, Senhor da Quinta de S. Estêvão. Rico-Homem na corte de seu meio-irmão Rei D, Diniz, tendo tido bens em Terras Vedras e muitas outras honras. N. c. de 1260
e ainda vivia em 1313. Casou com  Dona Inez Lourenço de Valadares, por quem veio o nome de SOUZA  á sua descendência. Tendo sido uma das duas sobrinhas herdeiras de Dom Mem Garcia de Souza, último Chefe Varão da Casa de Souza [ a outra foi Dona Maria Pães Ribeira, 15ª. Senhora de Souza, 1245-1298, casada com Dom Afonso Diniz, filho natural primogénito do Rei D. Afonso III de Portugal e de D. Marina Pires de Enxara – em honra da grandeza e prestigio da Casa de Souza D, Afonso III mandou que seu filho adoptasse de imediato o apelido SOUZA ] veio a estabelecer-se os dois Souzas – de Arronches e dito do Prado.
 – vid. “ O apelido de SOUZA [de Arronches] desde o  sec IX por Dom Lopo Dias de Souza, Mestre da Ordem de Cristo, que se manteve na família até aos dias de hoje”


 
  25- Dom Afonso III, 5º Rei de Portugal, n.Coimbra, 5-5-1210, filho de D. Afonso II e de Dona Urraca de Castela, dos Reis de Castela, pelo pai, e dos Plantageneta da Inglaterra, pela mãe, Leonor de Inglaterra. Depois de depor seu irmão, o Rei D, Sancho II, governou Portugal até ´+a sua morte em 1279. [ Foi 19º. Avô do autor, pelo lado de D. Pedro I e D. Inês de Castro; 20º. Avô do autor pelo lado de Dom Lopo Dias de Souza, Mestre da Ordem de Cristo e bisavô deste último foi Dom Afonso Diniz, filho natural reconhecido, como se escreveu, do Rei D. Afonso III]. Teve também como filho natural reconhecido , omo se escreveu acima, de Madragana Ben Aloandro, filha do ´último Alcaide mouro de Faro, Aloandro BenBakr, a Dom Martim Afonso “Chichorro”, tronco dos Souzas diros do Prado.
 
    De aqui em diante segue a ascendência da Casa Real de Portugal [vid. “Antepassados de Souza Girão e Valle nos secs XIV a IX].

#- 17- Dona Branca Coutinho-

18-A-Vasco Fernandes Coutinho, viveu c, de 1500. [era sobrinho de D. Vasco Fernandes Coutinho, 1º. Conde de Marialva, m 1440, 3º. Marechal do Reino, c. c. Dona Maria de Souza [Arronches], filha de Dom Lopo Dias de Souza. Mestre da Ordem de Cristo –visto acima e descendente do Rei D. Afonso III de Portugal. Família Coutinho descende de Vicente Viegas, Senhor de Leomil que viveu nos reinados de D. Afonso Henriques e D. Sancho I. Só na dinastia de Aviz se tornaram grandes fidalgos com posições proeminentes na corte e no Brasil, designadamente como Donatários da
Capitania do Espírito Santo.], filho de 20-A. Dona Maria de Lima, filha de
19-AA – Leonel de Lima. 1º. Visconde de Vila Nova de Cerveira, n. c. 1420 no Castelo de sua família, na margem do rio Lima. Fidalgo da Casa Real e valido do Príncipe D. Afonso, mais tarde Rei D. Afonso V, que, em 4-3-1471 o fez Visconde de Vila Nova da Cerveira, o 1º. Visconde em Portugal. Dona Filipa da Cunha, n. c. de 1410 e f. em 1486, esta filha de

20-A-A-  Álvaro da Cunha, 3º Senhor de Pombeiro, c. 1371, descendente de D. Afonso Henriques por sua bisavó Dona Maria Afonso Chichorro, neta, por Dom Martim Afonso Chichorro, do Rei D. Afonfo III de Portugal [vid 25, acima]; D. Beatriz de Melo, irmã de Estêvão Soares de Mello acima referido [ 20[*[ ], era descendente directa de D. Mem Soares de Melo, 1º. Senhor de Mello;

              
20-A- Fernão Coutinho, filho de Gonçalo Vasques Coutinho, 2º. Marechal do Reino, Copeiro-Mor da Rainha Dona Filipa de Lencastre, Senhor de Leomil e de Dona Joana de Albuquerque, [filha natural de D. Fernando Afonso de Albuquerque, Mestre da Ordem de Santiago] descendente, como vimos, de Vicente Viegas, acima,
c. com *Dona Maria da Cunha, n. c. de 1400 e c. em 1420;


 
21-A-  Dom Fernão Vasques da Cunha, Senhor de Basto, c. em 1378 com
            Dona Branca Manoel de Vilhena, n. c. de 1350 e c. em 1378, filha de

22-A- D. Henrique Manoel de Vilhena, n. c. 1380 e f. em Castela em 1412. Acompanhou sua meia irmã, Dona Constança Manoel, Princesa de Portugal, a Portugal onde foi feito Conde de Seia pelo seu cunhado D. Pedro, depois D. Pedro I, Rei de Portugal ;
           ???;

23- A- Don Juan Manoel, 1282-1348; nobre, politico e escritor castelhano com um livro conhecido “ El Conde de Lucanor”. Herdou de seu pai o senhorio de Vilhena, com o título de Duque e Principe de Vilhena; teve como filha Dona Constança Manoel, pelo seu casamento com D. Pedro de Portugal,
Princesa de Portugal;
            D. Inês de Castañeda;

24- A- Don Manoel , Infante de Castela, [ Carrion 1234- Penafiel, 1283 ], Senhor de Vilhena, Escalona e Penafiel;
           Beatriz [Alix] de Savoie [?-1292], filha de Amadeo IV Conde de Savoie e Moriana  e
de Cecile des Baux-Orange [1224-1275] dos Viscondes de Marselha;


 
25- A- Don Fernando III, Rei de Castela e Leão, São Fernando, Zamora 1201-Sevilha 1252;
           18º.avô do autor [vid “Ascendendência de Souza Girão e Valle na linha de Dom Fernando III” e “Antepassados de Souza Girão e Valle nos secs XIV a IX”]
          Beatriz von Hohenstaufen, Princesa da Suabia, Rainha de Castela e Leão, neta
de  Frederico Barbarrosa, Imperador do S.I.R.G.;



20-A- *Dona Maria da Cunha, mulher de Fernão Coutinho, irmão do 1º. Conde de Marialva, filha de

21-A-B –Fernão  Vasques da Cunha, 2º. Senhor de Basto, Fronteiro-Mór de Ceuta, falecido em Tanger lutando com os Infante s portugueses;
               Dona Branca Manoel de Vilhena [vid 21-A];


22-A-B- Gil Vasques da Cunha, 1360-1418, Alferes-Mór do Reino;
               D. Joana ou Isabel Pereira[neta de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior do Crato – este avô do Santo D. Nuno Alvares Pereira- e assim prima do Condestável do Reino] e , por esta via, descendente de Gonçalo Annes de Briteiros, filho de João Mendes de Briteiros e de Dona Urraca Afonso, esta filha natural, reconhecida de
               
               D. Afonso III, 5º. Rei de Portugal e de Madragana Ben Aloardo, chamada de Mor Afonso, filha do último alcaide Mouro de Faro, Aloandro Ben Bakr.

23-A-B- D. Vasco Martins da Cunha, 7º Senhor de Tábua, Senhor de Angeja, Alcaide-Mór de Castro Laboreiro e Melgaço, Chefe dos Cunhas que teve também de D. Leonor Lopes de Albergaria [ filha de Estêvão Soares de Albergaria, avômaterno de Estêvão Soares de Mello e de Martim Afonso de Melo [vid 20, acima] a Martim Vasques da Cunha, ?- 1417, Senhor de Tábua e de muitas outras honras em Portugal, 1º. Conde de Valência de Campos, em Castela, casado em Portugal co Dona Tereza Telez Girão, descendente dos muito nobres Condes Girão de Cisneros, e de onde  descende a familia do autor bem como os Condes de Ureña, Duques de Osuna, em Espanha [vid. “Os meus Girões”,“Os meus Girões ii” e “Ascendência de Souza Girão e Valle em D. Pedro e D. Inês de Castro”].


                                    Descendência de D. Pedro I de Portugal e D. Inês de Castro


       Não se consegue determinar, com exactidão, a ascendência de S. M. Máxima de D. Pedro e D. Inês de Castro.
Na verdade as duas referências encontradas aquando da recente coroação dos Rei dos Países Baixos, que mencionam como antepassada portuguesa a Beatriz de Noronha Andrade de Abreu de Eça e, através desta, de, por via paterna, Juan de Noronha, seria descendente do Conde Don Alfonso Enriquez de Noroña [este último filho de Henrique II de Castela- Trastamara] e por via materna a D. João, Duque de Valência de Campos e, logo seus pais D. Pedro I de Portugal e D. Inês de Castro, não parece encontrar documentos fiáveis.
D. João, depois de fugir de Portugal por ter morto sua mulher Dona Maria Teles de Menezes, casou em Castela com D. Constança, Senhora de Alba de Tormes, filha natural de Henrique II Rei de Castela. Do primeiro casamento teve D. Fernando de Eça, 15º. avô do autor, e do segundo vários filhos e filhas legitimas e naturais que não se enquadram como antepassados de S.M.
Já o mesmo não se pode dizer de Dom Alfonso Enriquez de Noroña que deu origem ás mais ilustres famílias nobres de Portugal e Espanha, devidamente conhecidas nas sua relações familiares, uma vez que as dúvidas aqui são bem menores, como se verá adiante..


Mas mais relevante que tudo é a opinião do Prof. Manuel Abranches de Soveral no seu livro “Ascendências Visiensess”, já referido , e que consta do número 113, página 107, volume II, sobre a ascendência dos Abreus ,teria Pedro Gomes de Abreu [ nascido cerca de 1408 e falecido em 1453, Senhor de Regalados e de muitas outras grandes honras, casado com Dona Aldonça de Souza, filha de Dom Lopo Dias de Souza [Arronches] e 4ª neta, em sucessão directa, do Rei D. Afonso III de Portugal] tido filhos de D. Constança de Eça, Abadessa do Mosteiro de Lorvão, e esta filha de D. Fernando de Eça, neto de D. Pedro I de Portugal e D. Inês de Castro , o antepassado de S. M. Máxima por sua bisavó Máxima Blanca Bonorino Barbachano Lobo de Tejada y Gonzalez Islas de Guevara [e a antepassada desta Beatriz de Noronha Andrade Abreu Eça ] e assim a sua ligação aos Andrades, Eças, Abreus, Noronhas que a levariam a D. Pedro I e D. Inês de Castro.

A seguir se transcreve o texto do Prof. Manuel Abranches de Soveral:
“Este Pedro Gomes de Abreu dizem que teve filhos em D. Catarina de Eça, abadessa de Lorvão. Tenho algumas duvidas sobre a alegada procriação de Pedro Gomes de Abreu e D. Catarina de Eça. Esta D. Catarina de Eça já era abadessa de Lorvão em 21-1-1479. Mesmo aceitando que podia ser abadessa com cerca de 22 anos de idade, não nasceu depois de 1447.Não sendo muito crível que tivesse filhos depois dos 40 anos de idade, isso quer dizer que a sua alegada geração só pode ter nascido o mais tardar até 1487. Ora, Pedro Gomes de Abreu, como vimos, era menor em 1469: Tendo em conta a cronologia envolvente não teria então mais de 10 anos de idade tendo portanto nascido cerca de 1459. Ou seja, mesmo nos limites acima referidos, seria cerca de 12 anos mais novo do que a alegada amante. Se este “caso” aconteceu ter-se-ia verificado entre 1479 e 1487. …O único que cronologicamente podia bem ser filho de D. Catarina é o António Abreu referido por Damião de Góis na sua crónica de D. Manuel I [falecido em 1521]. Sendo que me parece existir grande confusão nas biografias entre este António de Abreu [que deve ser o Capitão-Mór de Malaca] e o outro António de Abreu, o navegador, natural da Madeira, certamente filho de João Fernandes do Arco  ou João Fernandes Andrade do Arco, casado com Beatriz de Abreu , 1480-1527 [referido na ascendência de S.M. Máxima, acrescento eu! ]. Em suma não quer dizer que os outros não sejam filhos de Pedro Gomes de Abreu. Mas não de D. Catarina de Eça, e logo descendentes de D. Pedro I e D. Inês de Castro”

Sobre Juan de Noroña podemos acrescentar que, também aqui as fontes são duvidosas, ainda que bem menos.
Dá-se Juan de Noroña como casado com Inês de Abreu, filha de Beatriz de Abreu – nascida cerca de 1480 – e justamente neta de Pedro Gomes de Abreu e de D. Catarina de Eça, e por esta [filha de D. Fernando de Eça ] bisneta de D. Pedro I e de D. Inês de Castro.[???].
Mas dá-se também Juan de Noroña filho de Garcia Henriques, casado com N. N., neto de Juan Henriques de Noroña , cerca de 1390, e de Beatriz N., Senhora de Mirabel, sendo aquele filho de Afonso , Conde de Noroña e Gijon , 1350-1395, [ filho natural de Henrique II de Castela  [Tratamara ]e de Elvira Iñiguez ] , e D. Isabel de Portugal, filha natural de D. Fernando, Rei de Portugal. Neste caso, e salvaguardado o que se refere aos pseudos filhos de Pedro Gomes de Abreu e D. Catarina de Eça, teríamos de admitir a descendência de S.M. a Rainha Máxima  de D. Pedro I de Portugal, mas não de D. Inês de Castro, já que D. Fernando, Rei de Portugal, foi filho do 1º.casamento de D. Pedro I com Dona Constança Manoel.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
  


  


   

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